17.11.11

I'm Waiting For You - Capitulo 3 (1ª parte)




Chegamos em casa, e minha mãe estava deitada no seu quarto! Tranquei a porta e fiz um sinal pro Rafa, para fazer silencio; que não adiantou muito. Rafael tinha acabado de empurra a mesa causando um barulho que era capaz de fazer minha mãe levantar da cama. Então briguei com ele:

- O que foi que eu disse??? -
- Calma, foi sem querer! - disse ele, com as mãos como se eu fosse bater nele.
 Fomos até o quarto da minha mãe, e ela estava sentada. Olhou pra mim com uma cara de "o que aconteceu?"

- Oi Mãe - eu disse com um sorrisinho
- Oi dona Laura - ele disse num sorriso discreto. Entramos no quarto e me sentei ao lado dela.
- Aconteceu alguma coisa? - ela parecia preocupada.
- Bom.. na verdade, mãe, não houve nada, só viemos te avisar uma coisa - Os olhos dela se arregalaram, olhando pra mim e para Rafa. - O Rafa comprou minhas passagens para Atlanta... e pra depois de amanhã. - Ficamos olhando para ela, esperando sua reação.
- Nossa filha... que bom! - Se abriu um sorriso em seu rosto e ela veio me abraçar - Está feliz? - ela disse, enquanto se soltava do abraço. Pelo canto do olho eu vi o sorriso que estava no rosto de Rafa.
- Estou sim.
- Então é bom vc ir arrumar suas coisas né? - disse Rafa, ja se levantando da cama.
- É claro - eu disse - Por onde começamos?
- Vem comigo - ele disse. Minha mãe ja estava deitada de novo, olhando pra nós, sorrindo. Fui até ela e beijei sua testa e saí do quarto com o Rafa. Fomos pra sala e nos sentamos.
- Então, por onde quer que eu comece?
- Não sei - ele sorriu - Que tal - houve uma pausa - sair hoje pra aproveitar a cidade enquanto está aqui? - Pensei no que ele disse, e talvez não fosse uma má ideia.
- Tudo bem. Vou ligar pra Sarah ....
- Não disse pra chamar alguém - ele me interrompeu
- ...
- Voce vai comigo - ele abriu um sorriso
- Vc não falou que eu iria com vc
- Estou dizendo agora - ele se levantou e foi até a porta - Te pega às oito - ele fechou a porta. Quando ele saiu, comecei a sorrir do jeito que ele falara comigo. "Que convencido!", pensei. Mas isso era umas das coisas que mais gostava no Rafa; e de alguma forma, ele me fazia bem. Em todos os momentos, ele sempre estava me ajudando, como quando precisava de um trabalho ele me arranjou; ou quando minha mãe ficou doente demais, e acabamos descobrindo sua doença; ou agora, quando ele comprou essas passagens. Enfim .... Rafa sempre esteve ao meu lado. E eu o amava muito.


                                                              ~   ૪  ~


Quando deu 20:00 , eu ja estava pronta. Usando uma calça despojada que eu tinha, meia rasgada nas pernas, uma blusa simples branca e meu par de all star comum. E meu cabelo solto, liso e comprido.

                                    simple

Fiquei sentada no sofá, olhando pra minha unha - que não estava nada boa -, até que a campainha toca.

- Eu atendo mãe - gritei. Abri a porta e me deparei com Rafa. Seus olhos azuis cintilaram ao encontrar os meus. Ele estava usando uma roupa normal, basica, como eu. Ele sorriu discretamente, fazendo com que eu tbm sorrisse. Ele me olhou e finalmente disse:

- Voce está linda. - Apenas sorri, olhando pra baixo, um pouco sem graça.
- Obrigada. - disse, ainda sorrindo pra ele. Realmente, quando estava com ele, eu me sentia melhor.
- Vamos? - disse ele, dando o braço para mim
- Claro - Saí, passei a chave e saímos.
Caminhamos por um longo tempo, até chegarmos à uma rua escura, apenas iluminada pelos postes. Havia pessoas ali, mas não muitas, e não parecia ser perigosa. Estávamos andando um do lado do outro, calados.  Fiquei perdida em pensamentos, e uma agonia estava se apoderando de mim. Não estava aguentando aquele silêncio.
- Pra onde estamos indo? - perguntei. Ele não respondeu de imediato. Estava olhando para a rua.
- Quer arriscar um palpite? - disse, olhando pra mim, com um sorriso.
- Hmm.... vamos patinar? - eu sorri da minha própria e ridicula tentativa de fazer graça.
- Não - ele balançou a cabeça
- Para onde então? - eu disse, sem nenhuma ideia ou palpite para falar
- Ali - ele apontou para uma balada na esquina. O som estava alto, que dava para ouvir da distancia que estávamos.
- Uma balada?
- O que esperava? - ele disse - Passeio num barco pelo lago? - brincou
- Idiota - tentei conter o riso, mas não consegui segurar.
- Não se preocupe, ja fui muitas vezes aqui. É seguro e... apropriado para sua idade. - disse ele, passando a mão no meu rosto.
- Ah é? Vamos ver se ainda sou de menor. - Peguei sua mão e corremos para a entrada da balada. Entramos e estava tudo escuro, apenas com luzes coloridas e hipnotizantes. Então começou a tocar uma musica do LMFAO.

                                                     (leia ouvindo a música, se quiser *-* )

                     

Levei ele até a pista e comecei a dançar.

                                                       

Mas depois percebi que ele só estava me olhando.
A música contagiava, e eu estava me envolvendo. Olhei em volta procurando o Rafa, então ele aparece na minha frente. Ele começou a dançar comigo. Minutos depois ele me puxou para o banco do barzinho que tinha lá.

- Está gostando? - perguntou ele
- Claro - respondi - Eu sou mesmo muito criança? - fiz um careta pra ele
- Voce é sim - brincou. Ele pediu duas bebidas. Eram estranhas e bem legais. Nunca havia visto uma daquelas antes.

- Nossa! - disse, pegando no copo florescente - O que é?
- Bebe - peguei o copo e levei até a boca. O gosto parecia ser uma limonada, com alcool (e alguma coisa que não consegui identificar, mas era bom).
- O que achou? - perguntou ele
- Muito bom! - respondi - uma delicia - Ele apenas abriu um sorriso, tomou o copo em mão e fez um gesto para que brindarmos.
      Tomamos muito mais daquilo, mas eu tinha bebido mais que ele. Comecei a ficar zonza então eu não tinha mais noção do que fazia. Estava na pista, dançando com as outras pessoas que estavam lá.
                    

Bêbada. Exagerei muito na bebida exótica que tinha experimentado. Rafael não estava comigo, mas aposto que via o que estava acontecendo.  Ele se levantou e veio até mim...

- [seu nome] Voce ta bem? - disse, pegando nos meus ombros
- Estou!! - minha voz estava diferente e ridicula.
- Não, não está. - disse ele - Acho melhor irmos pra casa agora.
- Nãooooooo - disse numa voz sonolenta. Comecei a ficar meia tonta e cambaleei pra cima dele em um abraço. Entrelacei meus braços em seu pescoço, com o rosto enterrado em seu peito. Ele colocou a mão na minha cintura, guiando para fora da balada.
- Vamos pra casa - disse por fim.
- Tudo bem - eu disse, forçada


                                                                        ~   ૪  ~

         Voltamos andando para casa. Chegamos na porta da minha casa, então coloquei a mão no bolso para pegar a chave ....

- Não estou achando - eu disse. Revirei meus bolsos, e realmente a chave não estava lá - Acho que perdi durante a festa.
- E agora? - perguntou ele
- Não sei - coloquei as mãos no rosto. - Não posso começar a bater, vai acordar os vizinhos e minha mãe não pode levantar da cama à essa hora e descer essas escadas. - Me agachei na porta com as mãos no rosto ainda. Rafa se aproximou de mim e se agachou tbm, tirando as minhas mãos.
- Pode dormir lá em casa se quiser
- Tem certeza?
- Claro. Lá tem espaço para mais uma - ele sorriu. Não consegui manter, e abri um sorriso pra ele do tipo voce-é-a-pessoa-mais-perfeita-do-mundo
- Obrigada - Abracei ele com força. Achei que ele não iria fazer nada, mas, pelo contrário, me abraçou mais forte ainda, enterrando o rosto nos meus cabelos.
- Então vamos - disse ele, se soltando do abraço.
- Claro - Nos levantamos e fomos a caminho da casa dele.
          Eu ja tinha ido lá uma certa vez, mas ja fazia tempos. A frente da casa mudara totalmente. Mas ainda era simples e bonita. Estava tudo escuro, e não fazia ideia de quantas horas eram.
   Ele passou na minha frente e abriu a porta devagar, sem causa qualquer barulho. Ele fez uma reverencia para mim, dizendo para eu entrar. A sala estava sendo iluminada pelo abajur no centro na sala.
-  Por aqui - ele me guiou pelas escadas. Subi as escadas até dar em um corredor meio iluminado.
- Aonde vou dormir? - perguntei
- Calma! - ele respondeu pegando minha mão e abrindo uma porta entre tantas naquele corredor. Era seu quarto.
    Não estava bagunçado, praticamente, sua mãe arrumara.
- Sim, e ... ?
- Espera [sn] - ele foi até a cama e puxou uma outra cama, como uma gaveta, de baixo da dele. Era aquele tipo de cama duas em uma. Me sentei na cadeira do computador olhando ele arrumar a cama.
- Vc vai dormir aqui - disse apontando para a cama superior.
- Não Rafa, eu durmo na de baixo, sem problemas. - eu disse - Não quero parecer "a pessoa que acaba de chegar e ja vai tomando o que é seu" - Ele sorriu de mim
- Claro que não. - disse - Eu sou o dono, eu que estou mandando vc dormir nela.
  Eu gostava de sua sinceridade e de como ele conseguia me deixar sem palavras.
- Tudo bem - eu disse andando até a cama e sentando nela. - Mas...
- Mas.. ?
- Nada não, esquece - mudei de ideia
- Diga logo - ele estava em pé na minha frente com os braços cruzados e seus olhos cintilando.
- Preciso de uma blusa sua - minha voz falhou - Qualquer uma... mas .. folgada
- Era só pedir, sua besta - ele sorriu, andando até o armário e pegando uma camisa azul folgada e jogando na minha cara
- Obrigada - agradeci
- Mais alguma coisa princesa? - brincou
- Hm.. acho que não - respondi num sorriso irônico - Acho que consigo dormir com essas calças - Ele arregalou os olhos
- Bom.. - estava meio sem graça, entendendo o que eu disse em outro sentido. O que ele pensou? Que eu iria dormir de calcinha na casa dele? Nunca.
    Ele foi até a sua cômoda e abriu a gaveta, tirando um short folgado e atirando na minha cara outra vez
- O que é isso?
- Isso é o que chamamos de cueca - ele começou a dar gargalhadas - O que foi? Existem vários tipos, mas essa aí é a mais casual e pra vocês mulheres, serve de um otimo short para dormir
Peguei a cueca colocando sobre meu rosto e analisando aquilo, e o cheiro de amaciante foi até meu nariz.
- Até que não é má ideia - eu disse olhando para a cara dele, que parecia estar contendo uma gargalhada. - Onde me troco?
- O banheiro é duas portas ao lado dessa - apontou para a porta
- Valeu - fui até o banheiro levando as roupas em meus braços. Troquei de roupa e voltei ao quarto, abri a porta e me deparei com o Rafa sem camisa. Senti meu rosto arder de vergonha. Ele tinha um peitoral muito bonito, apesar de eu nunca ter imaginado isso
- Deculpa.. e-eu não sabia - gaguejei, com uma mão no rosto e saindo pela porta me esbarrando em tudo.
- Espera - ele sorriu - Não foi nada - ele colocou a camisa e veio até mim - Ja estou vestido. Que tal? - brincou
- Bem melhor né? - passei por ele, indo até a cama e ajeitando para deitar. Se fez um silencio, então olhei para trás. Ele estava olhando pra mim intensamente.
- O que foi? - peguntei. Minhas pernas? Hã? Olhei pra mim, e aquela cueca dele tinha ficado curta, e a blusa tampava ela. Quase parecendo que eu estava nua por baixo
- Nada - ele disfarçou indo até sua cama e deitando. Deitou-se de lado e deixou uma luz acesa - Boa noite [sn]
  Olhei para ele, e ele estava com os olhos fechados. E seu perfil..... era lindo. Sua pele branca e lisa.. tornava tudo mais angelical
- Obrigada - eu disse. Ele abriu os olhos e virou-se para mim
- Pelo que? - perguntou
- Por hoje - respondi - Foi muito divertido, apesar de eu ter ficado um pouco bêbada - sorri
- Não foi nada. Só queria que vc se diverti-se, por que amanhã vamos ter que arrumar tudo para a viajem
- Eu sei - olhei pro teto
- Sabe o que aprendi hoje? - disse ele batendo na minha cama, chamando minha atenção
- O que? - disse sorrindo
- Que não devo te mostrar bebidas exóticas, principalmente com alcool - brincou. Sorri pra ele
- Não lembro de muita coisa, mas fiquei com uma dor de cabeça terrível no início
- Quer que eu diga como vc ficou? - perguntou ele. Eu apoiei a cabeça com a mão
- Quero - respondi. Ele revirou os olhos e disse:
- Vc começou a se esfregar nos caras lá - disse num tom amargo - Parecendo uma v...
- Cala boca - interrompi ele - Eu estava bêbada - sorri
- Aham - ele se virou de novo - Dessa vez passa - Deitei olhando por teto
- Mesmo assim ... Obrigada
- De naada - sua voz parecia sonolenta
- Boa noite Rafa - abaixei minha mão e acariciei seu rosto liso e macio, indo até seu cabelo e comecei a alisar ele. Ele pareceu gostar, e pareceu ficar com mais sono à medida que fazia aquilo. Então parei
- Isso foi bom - disse com olhos fechados, mas com um sorriso discreto.
- Vai dormir - me ajeitei na cama e fechei os olhos, caindo num sono pesado.

                                            ~   ૪  ~

Continua .... 


Espero que tenham gostado desse capítulo. (: Eu sei que ele ficou enorme, mas foi o máximo pelo tempo enorme que fiquei sem postar. O próximo está chegando e espero que estejam gostando da história. Por favor, comentem? Ou votem nas reações abaixo? É o que me motiva a continuar a postar! Por favor??? Um beijooo da Juh! *-*

Um comentário:

  1. PUTA QUE PARIUUUUUUUUUU JUUH!! EU AMEI *-* TA LINDO!!! AMEI KKKK CONTINUAR LOGO ESSA PORRA, E MANDA ALGUÉM COMENTAR? VIXI! POVINHO CHATO --' KKKK
    TE AMO! BEIJO DA MIA S2

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